A purga!
Às vezes até parece dramatismo, ou pessimismo, mas isto serve para purgar, serve para purgar as dúvidas, os medos, as inseguranças, o que não vai ter resposta e o que não precisa de conselho.
Quero aqui escrever o que não digo em voz alta, aquilo que não te digo a ti porque não sabes o que é passar e ouvir que tens dentro de ti este bicho. Não quero as tuas opiniões, nem as tuas experiências, não porque não sejam importantes, mas porque não são as minhas, porque simplesmente não vives a minha história, a minha vida. Quero escrever sobre amor, amizade e gratidão, quero escrever sobre o medo em perder esta minha vida maravilhosa, quero escrever que receio em não aprender a lição, ou não captar a mensagem, ou apenas não conseguir matar o bicho e vencer.
Aqui nesta purga, vou ser livre de escrever o que me dá na real gana, porque lá fora, fora daqui, vai estar uma pessoa que irá responder com um sorriso e um está tudo bem, quando me perguntarem como está a correr.
Esta é a minha purga, o meu grito, o meu choro, o meu desabafo, onde será também a minha piada, a minha volta por cima, será aqui a minha montanha russa no passo a passo e no dia a dia deste mal que consome a humanidade.
Onde me posso revoltar pelas fakenews das curas encontradas, quando te sujeitam a tratamentos sem cura.
Kuruka és o meu desabafo nesta vida onde te pedem que te mantenhas firme, sem desmanchar!
Aqui sou Kuruka